Louçã propí´s – sem se rir – que as escolas portuguesas passem a leccionar nas línguas dos emigrantes. Fez esta proposta durante uma visita a uma escola do concelho da Amadora.
A ministra da Educação terá, agora, que procurar professores que, para além de aceitarem dar aulas de substituição (coisa que eles – e o Bloco de Esquerda – contestam!) ainda arranjem ânimo para falar ucraniano, moldavo, umbundo, quimbundo, quicongo, chokwé-cuanhama, ovambo, makonde, suaíli, shona, ronga-shangana e crioulo, entre outras línguas.
Para preservar a língua das minorias.
A luta de Mel Gibson é idêntica.
Depois de fazer “A Paixão de Cristo”, filmada em aramaico, realizou “Apocalypto”, em língua maia.
O próximo projecto de Gibson poderá ser, com a ajuda inestimável de Louçã, “The Adventures of Joseph of the Roof”, falado em mirandês.
Isso não interessa ao Gibson… mirandês ainda é uma língua viva.