“O Código Da Vinci”, de Ron Howard

davincicode.jpgNão percebo tanto alarido. “O Código da Vinci”, de Dan Brown é apenas um livro de aeroporto, como diz Pulido Valente e o filme, realizado por Ron Howard, é apenas um filme.

No entanto, os críticos disparam em todos os sentidos. Que o livro é um conjunto de aldrabices bem urdidas e que a trama está cheia de erros. E depois? Qual foi o objectivo de Dan Brown, ao escrever este livro? Revelar, ao mundo, que, afinal, Jesus Cristo teve vida sexual, que fornicou com Madalena e que ela teve o seu filho – ou “apenas” ganhar uns milhões de dólares, escrevendo um best-seller? E, como best-seller, como livro de aeroporto, que se devora numa viagem de avião, está, ou não está, muito bem esgalhado?

Mas se, no que respeita ao livro, a Igreja católica e os guardiões da Verdade cristã se mantiveram, mais ou menos, indiferentes, no que respeita ao filme, as coisas mudaram de figura – e de que maneira!

Não admira: há muitos católicos analfabetos ou que nunca leram um livro na vida (nem a Bíblia!). Mas a imagem tem mais poder.

Até o Papa Ratzinger se sentiu na obrigação de dizer isto: “(actualmente) também há pessoas que querem falsificar a palavra de Cristo e retirar a verdade ao Evangelho”. Será que o livro e o filme são assim tão importantes, que mereçam que o Papa se incomode e que chame a atenção dos fiéis para essa grande “conspiração” que nos quer fazer crer que, afinal, Cristo não passava de um homem como os outros? Será que, ao fim e ao cabo, a Igreja, nesta história toda, tem segredos a esconder?

Nos EUA, organizaram-se manifestações, em frente aos cinemas, para protestar contra o filme. Nos jornais, pregadores evangélicos pagaram páginas inteiras de anúncios contra o filme. Vi um destes anúncios, no USA Today, da responsabilidade da American Society for the Defense of Tradition, Family and Property, que incitava: “reject this film and show your love for Our Lord Jesus Christ, by joining me in one of 1000 peaceful prayer vigils before theaters across América”.

Tanto barulho para nada! O filme até é fraquinho, não conseguindo transmitir-nos o suspense que o livro nos provoca. Tom Hanks pode ser um bom guarda prisional, um bom comandante da Apollo 13, ou até um bom totó, preso num aeroporto porque o seu país deixou de existir – mas não é um Professor Langdon convincente. Do mesmo modo, Audrey Tautou não consegue deixar de ser uma Amélie parvinha, que aterrou neste filme por engano. Depois, Howard quis enfiar o Rossio na Betesga, isto é, não adaptou o livro, tentando enfiar todos os pormenores do livro, em duas horas e meia de filme.

Não conseguiu.

15 thoughts on ““O Código Da Vinci”, de Ron Howard

  1. Eu acho que o filme deve ser uma grande xaxada. Irei vê-lo, pra xatiar os padrecos. Que é que tem o Ratozinguer de dar opiniões sobre cinema? Ele que vá lá pró Vaticano benzer Ferraris, que é pra isso que lhe pagam.

  2. Eu gostei do livro porque, de facto, está bem esgalhado. O filme é jeitoso mas é muito apressado.

    Bom desempenho do actor britanico que faz o papel de Silas, Paul Bettany.

  3. Não concordo! Gostei do livro e achei o filme super fiel, o que é bom! De facto acho que não há motivo para tanto alarido! Trata-se de uma ficção e devemos nos divertir com ela. Tendo isto em conta, acho que tanto o livro quanto o filme conseguiram atingir os seus objectivos.

  4. Eu adorei ,amei o filme codigo da vinci foi o melhor filme que ja vi na minha vida… adorei o livro sinceramente tem coisas que a igreja nos esconde… sera verdade?

  5. Fiquei muito obcecada pelo filme agora so ando a procura de tudo sobre o filme agora quero revelar o misterio do codigo este ano vou a paris de proposito para ir ao museu do Louvre e estar cara a cara com o quadro da vinci e ver o St Graal ou seja Maria Madalena…
    Tal como no filme diz:
    O´Draconian Devil
    O´lame saint
    Leornado da Vinci

  6. o CAFA CAFA= VERDADEIRO CODIGO DA VINCI
    O LIVRO DA VIDA
    DUAS ALMAS QUE SE RECONHECERAM
    ALMAS GEMEAS
    NOSTRADAMUS DISSE DOIS IRMAOS…..
    O CODIGO DO DAN FOI O DIABO QUE JA ESTAVA DESESPERADO….
    DEUS JAH O TODO PODOROSO NAO DORME….
    DIANA MARQUES

  7. O VERDADEIRO SANTO GRAAL= 2 ALMAS
    DEUS ESCOLHEU O ALENTEJO…
    A TICHADOCAFA E O PASTEL DE NATA AMAM SE E EI O AMOR DE CRISTO E DE MARIA MADALENA NESTA NOVA ERA
    DIANA MARQUES

  8. Gostei do filme. As adaptações de romances em filmes estão sujeitos aos riscos, pois os longa-metragens estão presos ao tempo já as literaturas não. Acredito que o objetivo do livro não é o de expor a vida pessoal de Jesus, não é esse o seu comprimisso. Esta obra cumpre com a missão de entreter e insitigar í  curiosidade. Aliás, ao invés de promover o ateísmo, enaltece a dimensão religiosa.

  9. olha REI ARTUR o que andas tu aqui a fazer?maiuscula pois no mundo onde vivo DEUS nao inventou a lingua!
    DIANA MARQUES

  10. Não li o dito cujo,mas vi o filme e gostei,mas sinceramente ele não passa de 80% de ficção o resto …já se sabe. Põe em causa fundamentos católicos,põe em causa Cristo e sua génese,põe em causa os incautos e at´aqueles que querem dar dinheiro para uma má causa …o dito cujo.
    ima ópinião: Mandem-no reciclar.

  11. Olá o meu nome é Cátia, e vivo em portugal.
    Acho que pelo que pude nestes comentarios, não existiu qualquer pensamento de reflecção, sem ser claro a vitoriosa Diana Marques.
    Acho que tanto o filme como o livro são alvos de polemica entre os membros da igreja, que se manifestam em diversas situações.!
    Mas pronto… De qualquer maneira, o futuro do ser humano já está traçado, tudo pelas suas decisões para o seu bem estar, e recorrer a deus nas suas aflições.
    Temos que procurar o Senhor sem intenção de nos glorificarmos, mas sim de nos libertarmos nestes triangulos de mentiras…!

    Futuramente irei seguir fisia, já que é na descoberta de novos fenómenos, que se conhece mais um pouco, do que muitos desvendaram do Universo.

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