Vi hoje, num telejornal: Passos Coelho, num almoço qualquer, a beber laranjada, daquela ranhosa, tipo marca branca do Minipreço.
Ora, o que se pode esperar de um primeiro-ministro que bebe laranjada ao almoço?
Mas também não é razão para o crucificarmos só porque ele não “tinha noção” que era preciso contribuir para a Segurança Social.
Afinal, os funcionários da TAP não têm direito a viagens í borla?
E os funcionários dos transportes públicos por acaso pagam bilhete?
Sendo assim, Passos Coelho, que inventa os impostos, devia estar isento de os pagar.
Lógico.
Ao fim e ao cabo, Passos faz o que qualquer português tenta fazer: fugir aos impostos.
Quem nunca recusou factura para não pagar IVA, por exemplo, que atire a primeira pedra ao primeiro-ministro.
Aliás, em qualquer caso, atirem a pedra.
Muitas.