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O Coiso

Volta ao Mundo - 2003
com a Air Luxor - 15 a 31 de Março

Tahiti - La Moorea/ Papeete



Sábado, 22 (outra vez)

23h 20 – Descendo para o Tahiti
São 9h 20 do dia seguinte, em Portugal, 13h 20 no Quénia, 18h 50 na Índia, 23h 20 em Sydney. Que confusão! Estamos a descer em direcção ao Tahiti, para aterrar no aeroporto de Papeete.

Domingo, 23 (outra vez)

1h 00 – A caminho de La Moorea
Estamos a bordo do catamaran que nos vai levar a La Moorea, a ilha onde dormiremos duas noites. O calor é abrasador, com muita humidade.

9h 00 – À beira do Pacífico
Chegámos ao nosso bungalow pelas 2 da manhã e ficámos encantados com a coisa: a ventoínha a rodar, o mosquiteiro, a cama king size. Comemos umas bolachas e deitámo-nos, com o concerto dos insectos em fundo, bem como alguns galos que teimavam em anunciar um alvorecer precoce. Às 6 da manhã já estávamos a pé. Duche. Bom pequeno-almoço e ala para a praia, que fica logo ali. As águas calmas do Pacífico, guardadas pela cintura de corais, límpidas e quentes. Azul-turquesa até aos corais; azul escuro, depois. Fomos logo para dentro de água. Qualidade de vida é isto! E nem há muito mais a escrever: apenas desfrutar o sol, que até nem é muito quente e o oceano, que é mesmo pacífico.


A Mila, á porta do bungalow 318 do Sofitel La Ora, em La Moorea

Uma hora depois, o oceano está mais azul-turquesa e o sol mais quente. Já tomámos mais banhos que nos dois últimos anos, em Portugal.
Deitadinho, à sombra de uma árvore que parece uma figueira, vou lendo um livro da Ruth Rendell; mas leio aos solavancos. De vez em quando paro, só para olhar para o oceano, a rebentação das ondas lá ao longe, na cintura de corais. A praia vai-se enchendo de turistas, mas há lugar para todos.

16h 20 – Depois do almoço
Banhos e mais banhos, relaxando à sombra da figueira.
Já falámos com os nossos filhos, comprámos alguns souvenirs e escrevemos postais para a família e colegas. Agora, preparamo-nos para um fim de tarde na praia.

18h 15 – Por do sol na praia
O sol já se pôs e, na praia, além de nós, apenas mais cinco pessoas. Aqui, escurece cedo e já quase não tenho luz para escrever. Estivemos a ler, cada um, o seu livro da Ruth, com uma soneca de permeio. Tirámos uma foto com a cadeira da praia dentro de água e, ao fundo, a ilha Tahiti, toda alaranjada pelo sol poente.
Isto é que é qualidade de vida!


O sol já se pôs; ao fundo, o Tahiti; e nós, sentados no Pacífico

Segunda, 24

7h 00 – Nascer do sol no Pacífico
Acordámos às 6 da manhã, depois de uma noite bem dormida. Lá fora, os sacanas dos galos cantam há que tempos. Não havia necessidade. Os insectos já eram suficientes para o ruído incessante mas, enquanto o deles é um ruído “calmante”, o dos galos é irritante. Apetecia ir lá fora e estrangulá-los.
Hoje, o dia está nublado e o sol ainda não surgiu detrás das nuvens. Vamos ficar aqui, na praia, mais uma duas horas e, depois, partir para Papeete.

9h 00 – Uma chuvada subtropical
E para o quadro ficar completo, assistimos a uma chuvada subtropical. De súbtio, começou a chover e ninguém se mexeu, na praia. Notei que a água da chuva era ligeiramente mais fria que a água do Pacífico. Cinco minutos depois, formou-se um arco-íris perfeito, desde os bungalows até ao topo do vulcão que domina a ilha. O quadro paradisíaco ficou completo.
Tomámos mais uns banhos, fotografámos peixinhos, que nadam mesmo junto à praia (e alguns morderam turistas incautos) e agora estamos sentados no alpendre, esperando pelas 10h, para regressarmos ao Tahiti, para uma curta visita da cidade e almoço.

18h 45 – Visita de Papeete
Às 10 h da manhã, saímos do Sofitel la Ora para o catamaran e atravessámos o Pacífico, no tombadilho, fotografando os vários cambiantes de azul do oceano. Seguiu-se uma curta visita de Papeete, capital do Tahiti: muita vegetação, muitos coqueiros, muita confusão, muito trânsito, muito povo. Almoço no Sheraton e duas horas de compras no Mercado Municipal: colares de conchas, paréos e bugigangas afins.
Papeete não nos agradou; pareceu-nos uma cidade incaracterística, feia mesmo. E depois, para quem vinha de um dia passado no paraíso de La Moorea, a confusão de uma cidade, chocou mesmo.

A Polinésia em poucas palavras
Águas quentes, azul turquesa, e depois dos corais, azul forte, calor, repouso, relaxamento, vegetação luxuriante, descanso, não fazer nada, pairar na praia, pairar nas águas do Pacífico, olhar para aquilo, sem mais nada, paraíso.

Terça, 25

6h 30 - Tahiti-Santiago
Partimos às 19h 50 (hora do Tahiti), para uma viagem de 8 000km até Santiago do Chile e mais uma noite a bordo.
Dormimos 3-4h e acordámos todos partidos. Fazem-se uns alongamentos, anda-se um pouco pelo corredor do avião e está-se pronto para outra. Isto de estar de férias dá outro ânimo e um tipo não se chateia nada de fazer directas ou de dormir pouco porque sabe que, no dia seguinte, não vai aturar doentes.
O avião voa, agora, a 951 km/h e faltam cerca de 2 000km para Santiago. Desde o Tahiti até à capital do Chile, é só Oceano, exceptuando a ilha da Páscoa.

A seguir: Santiago do Chile

 

Actualizado em: 3 Abril 2003
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