Recebo comentários ao Coiso desde sempre. No entanto, só
desde o ano passado decidi começar a guardá-los,
não sei bem para quê... Olha, para os publicar
agora, por exemplo... Aqui ficam, por ordem cronológica
inversa. Respondi a toda a gente. Nos casos em que me chamam
nomes, publico, também, a minha resposta.
Comentários de 2004
Comentários de 2005
Comentários de 2006
Comentários de 2002/2003
* “Considero um bom site com linguagem divertida
mas de igual eficácia para a aprendizagem. O Coiso
é um nome bastante original e divertido. É
a 1a vez q o visito mas hei-de voltar muitas e muitas vezes
ate pq acho a história fascinante.
boa sorte, quer dizer os bons ñ precisam de sorte
mas pronto..."
- Ebi, 18 de Dezembro
* Meu querido amigo (Desculpa se consideras exagero)
Li grandes partes do teu site "O Coiso".
Reconheci aí o "velho" Artur Couto e Santos,
que conheci na minha (nossa) juventude.
Reconheci o génio literário, a sensibilidade,
o homem acima da média, que, nesses tempos, já
tinha reconhecido.
reconheci a identidade do tempo dos vinte anos (Também
eu agora tenho cinquenta.)
Reconheci os espaços geográficos da Colmeia
(onde ainda paro...).
Reconheci e agradeço-te os teus escritos no saudoso
"Pão com Manteiga". Agradeço-te
pelos momentos de humor/identificação que
me proporcionas-te.
Devo dizer-te que o velho Telefunken (M-44) que comprei
a ti (recordas-te?) desempenhou funções que
transcendem o âmbito doméstico. Com efeito
e na minha actividade de sonoplasta de teatro, não
imaginas o papel que esse gravador teve a nível profissional,
sendo transportado para teatros onde desempenhou competentemente
a sua função de reprodutor de bandas sonoras
por mim criadas.
Este gravador ainda existe e recomenda-se (quer dizer que
funciona perfeitamente, com o mesmo (bom) som que sempre
o caracterizou).
Ainda moro no Largo Conde de Ottolini, lembro-me perfeitamente
da tua namorada e do teu Amor (a Mila) e invejo-te (no bom
sentido) por teres conseguido manter um Amor vivo ao longo
de tantos anos.
Se quiseres, contacta-me.
Teu,
João Henrique
P.S.: Emocionaste-me muito ao descobrir o teu site. Obrigado.
- João Henrique, 5 de Dezembro
* “descobri o seu site ontem por acaso e acabei por
devorar os 50 anos de um fumador.
Dessa leitura que me fez voltar a certos episódios
da minha infância, bem que seja apenas um pouquito
mais velho que o seu filho. Mas o que me leva a pensar que
a vida de uma pessoa, desde que bem relatada será
sempre um bom livro.
Ficarei à espera dos próximos episódios.
Parabéns.
E já agora. A que dia calha o Natal este ano? ;-)
Os meus cumprimentos e tudo de bom para si e para os seus.”
- Nuno da Silva, 3 de Dezembro
* Disseram-me que este 'couso' prometia um bom couto...
Já alguem se queixou?
Discreta vénia (mas sorriso aberto)
- Tavares d Moura, 29 de Novembro
* “Aproveito o ensejo para manifestar o meu imenso
agrado pelo seu Coiso, já que sou, há 20 e
tal anos, uma pãocommanteigueira convicta, tendo
sido em devido tempo, ouvinte atenta e, mais tarde, leitora
ferrenha, quer dos livros, quer das revistas. Tenho mesmo
os livros autografados por um dos autores e ainda hoje os
releio frequentemente, rindo-me com o mesmo gosto que me
ria há vinte anos atrás. Quanto ao Dicionário
Ilustrado Porrinha, tem sido ao longo dos anos, a minha
enciclopédia de apoio nas mais variadas ocasiões.
Os meus agradecimentos pelo enriquecimento que trouxe à
minha vida cultural. Sem mais me despeço, apresentando
os meus mais calorosos cumprimentos.
- Fernanda Pita, 28 de Novembro
* “li o seu texto "Arrogância Pateta"
que colocou no seu sítio - O COISO. Já há
uns anos leio com alguma regularidade o que escreve.
Fiquei um pouco admirado com este seu texto, por estar recheado
de lugares
comuns que, julgava eu, existem apenas na imprensa mais
sensacionalista
nacional.
Que a (generalidade) da imprensa, na ausência de factos
confirmados, opte pela
verdade mais "interessante" (leia-se a que vende
mais) é normal. Agora que
alguém aparentemente bem informado e com opiniões
sustentadas de crítica ao
sistema também alinhe neste "circo", é
pena.
Leia a entrevista de hoje (sábado 16) do "Sr.
Costa", no jornal Público, e
assim poderá conhecer os dois lados da questão
e tomar uma posição mais
informada.
O Sr. Costa é um bastião, que nos últimos
20 anos, fez frente à centralidade de
um país atrasado como o nosso. É preciso pedir
1000 para ter 100... Por outro
lado, é certo que a "atitude" do Sr. Costa
provoca alguns danos colaterais e
desperta muitos "ódios" contra a sua pessoa...
mas é a vida.
Cumprimentos e parabéns pelo sítio.
- Sr. Nunes, 16 de Novembro
Resposta:
“ok, é a minha opinião; nem sempre se
pode agradar a todos; quanto aos lugares comuns, peço
desculpa: nem sempre se pode estar inspirado; no entanto,
no essencial (e apesar da entrevista do sr. Costa) mantenho
o que escrevi - mas também não lhe dou grande
importância (ao que escrevi, claro); tudo isto (os
estádios do Euro 2004) não passa de um fait
divers - pena é que seja um fait divers tão
caro...
abraços,
* “A WWW tem algumas peculiaridades, por exemplo,
que eu tenha ido parar a esta página quando fazia
uma busca das tão problemáticas traduções
de títulos de filmes em Portugal. Outra peculiaridade
podia ser o facto de não saber se o que está
aqui nesta página do Coiso é actual ou não.
Parto do princípio que sim e queria fazer algum comentário,
incitado ao teu pedido de "Vá enviem-me um e-mail".
Queria comentar que, apesar de também achar que algumas
traduções de filmes em Portugal são
no mínimo patéticas, considero que alguns
dos exemplos que dás não serão os mais
adequados.
Por exemplo:
- "Wag the dog", se em português fosse traduzido
literalmente para "Abana o Cão", perderia
todo o sentido uma vez que, em inglês, wag the dog
é uma expressão que significa, numa relação
entre dois poderes, a supremacia do inferior sobre o superior.
Pessoalmente, acho que "Manobras na Casa Branca"
deixa entrever mais claramente o tema do filme do que "Abana
o Cão".
- No caso do "Blade Runner", que também
se poderia traduzir por "O Corredor da Lâmina",
o título original foi mantido na sua distribuição
nacional, e foi-lhe acrescentado um subtítulo, ao
qual fazes referência, "Blade Runner - Perigo
Eminente"
- "Os Amigos de Alex", tradução
que considero imensamente feliz, é outro caso em
que se torna difícil traduzir à letra. The
big chill é outra expressão em inglês.
Esta expressão refere-se àqueles momentos
da vida em que nos damos conta que as coisas não
correram exactamente como tínhamos sonhado e que
é preciso ou dar-lhes a volta ou encarar a realidade.
"O Grande Calafrio" talvez dê a entender
essa relação a alguns (não creio que
muitos) portugueses, mas, obviamente, não é
uma expressão estabelecida na nossa língua.
A tradução "Amigos de Alex" é
uma das muitas possibilidades uma vez posto de parte "O
Grande Calafrio". Eu pessoalmente acho-o muito romântica
e nostálgica, em perfeita sintonia com o ambiente
do filme.
- "Clear and Present Danger" foi traduzido à
letra. É outra expressão inglesa, que retrata
a possibilidade real e próxima de estar face a um
perigo, ou, mais simplesmente, de estar perante um "Perigo
Imediato".
- "Selvagem e perigosa" parece-me uma tradução
muito fiel ao título original de "Something
Wild", mantendo, se não o conteúdo exacto,
pelo menos o significado, o ritmo e o impacto que o título
em inglês possui.
Como tradutor, por vezes vejo-me em situações
complicadas e não sei exactamente que saída
escolher e tenho que optar por uma, que inevitavelmente
vai ser criticada por alguém. Compreendo que em alguns
casos (os filmes do 007 são um exemplo claro), as
traduções dos títulos de filmes em
portugal são de bradar aos céus, mas também
convém compreender que nem sempre a solução
mais indicada é a mais evidente (como é o
caso do "Wag the dog") e que os tradutores não
são ignorantes pelo facto de escolherem uma tradução
que não nos convence.
Já agora comento que, em alguns casos, os filmes
portugueses também são traduzidos de forma
estranha no estrangeiro. É o caso de "A Caixa"
do Manoel de Oliveira que no Reino Unido foi traduzido para
"The Blind Man's Bluff", que, no entanto, até
tem sentido tendo em conta o conteúdo do filme.
Em dois filmes do José Fonseca e Costa, as traduções
são também muito peculiares. A famosa "Balada
da Praia dos Cães", foi traduzida em Espanha
para "Playa de los perros" (a balada ficou pelo
caminho, talvez porque os nossos vizinhos não têm
um equivalente para a palavra balada). E o "Kilas,
o Mau da Fita" foi traduzido em inglês para "The
Killers".
Um abraço,”
- Filipe Cabeça, 3 de Novembro 2003
Resposta:
“ora aqui está um mail construtivo! agradeço
a explicação e tomo a liberdade de, na próxima
actualização do coiso, a colocar na minha
página.
depois de a ler, tenho que dar a mão à palmatória;
de facto, os exemplos que escolhi não foram os mais
felizes, mas apenas pretendiam ilustrar o meu pensamento.
traduzir não deve ser trabalho fácil, mas
existem alguns títulos que bradam mesmo aos céus
(é o caso dos "perigos eminentes, imediatos,
incalculáveis, inacessíveis, imarscecíveis...").
nos livros também se passa o mesmo. por exemplo,
o livro de Perez-Reverte, "A carta circular" foi
traduzido por "o cemitérios dos barcos sem nome"
- claro que, depois de ler o livro, faz todo o sentido,
mas porquê alterar o título que o escritor
lhe deu?
também acho, por exemplo, que "os amigos de
alex" é um título muito feliz e que marcou
uma época, mas não deixa de ser uma "travessura"
do tradutor decidir, assim, alterar o espírito da
coisa; de facto, aqueles tipos eram tudo menos amigos do
Alex; portanto, o título tb poderia ser "os
amigos da onça" ou "os falos amigos de
alex" - e nunca mais saíamos daqui; nesse caso
"o calafrio" é que estaria certo (?).
ainda no caso dos livros, um título tb mto feliz,
na minha opinião, é o do livro do woody allen
"para acabar de vez com a cultura"; allen chamou-lhe
"getting even" mas o jorge leitão ramos
deve ter chamado que chamar-lhe "ficamos quites"
não ficava bem...
opiniões... mto obrigado pelo mail e um abraço”
* “Através do google fui parar ao "O
coiso".
Não conhecia mas parece-me um sítio de leituras
interessantes.
Não gostei foi dos comentários depreciativos
que se fazem em relação aos Farmacêuticos.
Talvez por eu ser Farmacêutico...
Mas vou tentar explicar o meu ponto de vista:
1- A ANF é uma associação bem organizada
que defende bem os interesses dos seus associados.
Isso é mau? Isso traz prejuízos para o país,
para os doentes, para os outros profissionais de saúde?
O que acontecerá quando as Farmácias caírem
nas mãos das grandes multinacionais farmacêuticas
ou das grandes companhias seguradoras?
2- Este governo não conseguiu generalizar o consumo
de medicamentos genéricos, apenas desbloqueou o processo
que é inevitável, irreversível e inadiável.
Nem os médicos nem os farmacêuticos podem evitar
o curso normal do mercado.
3- Uma Farmácia onde se venda Farmiz sem receita
médica e em regime de automedicação
devia ser severamente punida. O médico devia ter
apresentado queixa na Ordem dos Farmacêuticos. Se
não foi o doente a mentir ao médico depois
de ter mentido na Farmácia (situação
não tão rara), o farmacêutico que cedeu
o medicamento é um incompetente e um irresponsável,
se calhar assalariado de um propietário sem escrúpulos
e ávido de lucros. Mais uma razão para os
médicos defenderem farmácias que prestem bons
serviços de saúde através de profissionais
competentes e conhecedores das implicações
do uso indevido do medicamento.
4- Não duvido que existam farmacêuticas que
não saibam o que é a amlopidina. também
já vi receitas na minha Farmácia do género:
Omeprazol 500mg, 12/12H, durante 8 dias; Amoxicilina - Augmentin;
Nimesulide - Ibuprofeno; Nimesulide - Brufen; Maleato Rathiopharm;
Megecat 3 meses (é um anticonceptivo veterinário
que a velhinha, por engano entregou no C.Saúde para
se abastecer de receitas), etc, etc.
Resumindo, como de facto o farmacêutico intervém
na saúde da comunidade, em conjunto com outros profissionais
de saúde, nomeadamente o médico, seria útil
que, volta e meia, se promovessem reuniões para troca
de impressões (e de acusões se necessário)
com vista a tentar melhorar a assistência aos doentes.
Enquanto cada um se mantiver no seu quintal, em cima das
suas tamancas, a puxar pelos respectivos galões,
quem ganha são os grandes interesses económicos
e quem perde são os doentes e o país.
Porque será que os farmacêuticos e os médicos
não se entendem e uns estão sempre a dizer
mal dos outros? Quem ganha com isso? Parece-me óbvio!
Ate nos blogues há essa guerra... Santa paciência...
Um abraço”
- Jorge de Sá Peliteiro, Póvoa de Varzim,
4 Novembro 2003
Resposta:
“de acordo com tudo que diz! claro que há médicos
que "compõem" receitas que apenas revelam
a sua ignorância e incompetência! claro que
não faz mal nenhum que a anf esteja bem organizada
e defenda os interesses dos seus associados (aliás,
penso que a anf é um modelo, no que respeita a isso
mesmo, a defesa dos interesses dos seus associados, o que
infelizmente não se passa, por exemplo, com a ordem
dos médicos em relação aos médicos).
o meu texto "farmacéutico especialista?"
referia-se basicamente a uma campanha da anf que passou
nas televisões e rádios e que, de certo modo,
foi depois "contrariada" por outra campanha da
apifarma. este tipo de campanhas é que me confundem:
que necessidade tem a anf de se autopromover? que opções
restam aos utentes das farmácias, já que os
medicamentos apenas se vendem nas farmácias e, tanto
quanto sei, a esmagadora maioria das farmácias é
associada da anf?
e, já agora, que razões levarão a anf
a ser parceiro na nova rtp2 e a lançar a "televisão
nas farmácia", com pequenos filmes de educação
para a saúde intervalados com anúncios das
grandes empresas farmacêuticas?
claro que nada disto tem a ver com "o" farmacêutico;
é sempre o perigo das generalizações:
quando se diz "os farmacêuticos", está
a atingir-se toda a classe e, nesse caso, peço desculpa
- apenas queria dar exemplos que, como exemplos que são,
têm o significado que têm.”
* “Sua HP, suas história, sua vida... são
de deixar qq um vidrado.
Estou sendo convidada a me retirar de frente ao computador
pelo tempo, mas
em breve termino essa leitura e envio-lhe um e-mail descente.
Esse é só para
mandar um oi!"
- Camila Belfort! , 5 Outubro 2003
* "e ainda dizem que não há humoristas
em Portugal .............o seu coiso é fantástico,
leio isto todas as semanas , e , por vezes , até
penso que faço parte da família. A propósito,
não acha que a Dalila é parecida com a Sandra
Bulock ???? Quando eu estiver doente em Portugal , vou arranjar
maneira de ser tratado por si , porque se tiver de morrer
ao menos morro a rir !!!"
- Viriato, 2 Outubro 2003
* "Fui ter ao "coiso" por acaso. Confesso
que me surpreendeu pela positiva.
Neste triste País é bom, aliviar a bílis
das chatices de todos os dias.
O Coiso só vem demonstrar que se pode fazer humor
sem ofender e ser
ordinário.
Obrigado pelos momentos descontraídos que me proporcionou."
- Joaquim Carvalho, 11 de Setembro 2003
* "O presente mail serve para agradecer os gloriosos
momentos de extase galhofeiro que passei em frente deste
monitor deliciando-me com os vosso cromos! Os vizinhos é
que não devem ter achado muita graça às
minhas ruidosas manifestações de júbilo,
mas enfim...Há coisas que não são para
o coiso de qualquer um!
Aqui fica o meu muito obrigada.”
- Francisca Ribeiro de Carvalho, 4 de Setembro 2003
* “Ex.mo Sr.
Por vezes também é necessário haver
algo de pessoal e que todos nós temos de respeitar.
Acho de extremo mau gosto este comentário Ateísta
ao Dr. Paulo Portas, apesar de não ser Católico
Apostólico Romano - não sei se o comentador
da fotografia sabe o que é?!, nem pró-Portas
em termos de partidarismo.
Vamos começar a ter respeito pelos outros, e mais
ainda, quando estão em causa convicções
tão pessoais como a Religião. Se todos respeitássemos
as Religiões existentes no Mundo sem radicalismos
não haviam Guerras.
Sem outro assunto de momento subscrevo-me com consideração.
Atentamente”
- E. Coutinho, 2 de Setembro 2003
Resposta:
"Caro Sr.:
Seguindo o seu raciocínio, apenas digo isto: respeite
o meu ateísmo, por favor.
Obrigado"
* “Olá, estava lendo sobre a sua viagem a
Manaus. Fico triste de saber que como Manauara vós
achastes minha cidade tão feia, cores que vos lembram
merda e roupa intima. Em sua próxima viagem procure
visitar os sítios portugueses que foram construídos
com a riqueza do ouro roubados do Brasil pelos portugueses.
O único investimento trazido ate hoje desde seus
compatriotas para a minha terra foram padarias.
Tenho o coração partido em saber que gente
como vós vieram nos visitar e se pudesse desejaria
que nunca tivesse acontecido pelo menos não sairiam
falando mal.
Passar bem."
- James Lobo, 26 de Agosto 2003
Resposta:
"Você só leu a parte má, pelos
vistos. Gostei muito de estar no Brasil, mas sinceramente,
não gostei da cidade - não se pode gostar
de tudo.
Agora, essa treta dos antepassados já cheira mal
- faz lembrar a história do lobo e do cordeiro; lembra-se
quando o lobo pergunta ao cordeiro se foi ele que fez o
mal e o cordeiro responde que não foi ele, e o lobo
sentencia: se não foi você, foi seu pai! Que
culpa tenho eu que os meus antepassados tenham emigrado
para o Brasil como padeiros? Que culpa tem você que
seus compatriotas estejam agora emigrando para Portugal
como dentistas (?), professores de aeróbica, astrólogos,
praticantes de capoeira ou, o que é mais frequente,
desempregados? Que culpa tem você que esses seus compatriotas
venham ainda jovens e queiram logo ter um filho, registá-lo
como português e não estarem minimamente interessados
em voltar? Sou médico e, no meu centro de saúde,
presto assistência a muitos brasileiros e brasileiras
(sobretudo jovens) e damo-nos todos muito bem, não
como colonizador e colonizado, mas como cidadãos
do mundo.
Apesar disto, não gostei do que vi em Manaus.
Artur"
* “Isto não é um blog! Mas é
um espectáculo. Concordo completamente consigo no
que diz respeito aos livros de dietas, alimentação
saudável, etc... que surgem nesta altura. Mas digo-lhe
que agora e sempre continue com o Coiso, que é um
espectáculo.”
- Vanda Castanheira, 31 de Julho 2003
* “Entre alguns cancros deste país, encontram-se
pseudo-intelectuais como o Sr. Que pretendem controlar o
gosto dos outros através de opiniões de livros
que, pelos vistos, nem sequer lêem. Supõem...
Curioso... Se não tem tempo para ler, limite-se a
fazer comentários sobre a sua profissão e
nada mais, porque se não, está a descer ao
nível do Carlos Castro e da Paula Bobone, verdadeiros
paradigmas da escumalha social.
PS: ainda bem que o autor de “A Vida de Pi”
é simpático, deve mesmo achá-lo muito
apessoado – para falar em linguagem Herman. Se não
conhecer os autores, não lhes pode encontrar charme
e, por isso, como compraria os livros?
Na falta de melhor, talvez uns comprimidos de Socian possam
ajudar a resolver os seus problemas. Pode ser que assim,
um dia, consiga contribuir para fazer alguém feliz.
Com sorte até poderá ser você! Boa sorte!”
- Paula Veloso, 25 de Julho 2003
Resposta:
“Ih! Que zangada que você ficou! Sintomático...
PS: e não se preocupe – não tenho qualquer
influência na opinião pública... sou
um reles médico de família com 25 anos de
experiência...”
* “Antes de mais, gostava de lhe explicar o motivo
porque escrevo.
Estava eu a fazer uma pesquisa muito séria na Net,
relativa à nova receita médica, quando me
apareceu esta coisa do Coiso.
Verdade seja dita que outro dia recebi um mail com alguns
textos do Coiso, uns com piada, outros nem tanta, mas que
me ficaram na cabeça.
E agora esta...novamente o Coiso! Vai daí, a curiosidade
superou a busca científica e naveguei pela página...
Assim, não podia deixar passar a oportunidade de
o felicitar, não só pela forma como escreve,
mas principalmente pela capacidade de fazer humor e de relatar
uma série de aspectos que fariam (e fazem) desesperar
a maioria dos mortais e, aos restantes, colocam-nos na agenda
dos gastroenterelogistas porque, como toda a gente sabe,
o médico de família não resolve os
problemas mesmo sérios. Também há os
que, não recorrendo a nenhum dos dois, adicionam
ao seu suplemento dietético diário, uma colecção
de benzodiazepinas e antidepressivos que os faz pairar sobre
o quotidiano, indiferentes e acríticos. Felizes infelizes.
Naturalmente ousar fazer críticas mordazes num país
de gente séria, onde quem trabalha o faz com ar sisudo,
convencido que é impossível fazê-lo
de outra forma, por exemplo, com um sorriso. Quem ri é
porque a vida lhe corre bem e não fica bem ter uma
vida a correr bem, porque ela é para ser sofrida,
sob pena de se ser excluído da moda.
Diz-me a intuição que devemos ter 2 gerações
pelo meio, o que me dá a esperança de acreditar
que nos próximos 20 anos é possível
manter a capacidade de olhar para as coisas e conseguir
vê-las por um prisma que só alguns sabem como
se foca.
Sou assistente da Faculdade de Farmácia de Lisboa.
Farmacêutica de base, (farmaco)epidemiologista em
formação. Os meus parabéns e... vou
ficar atenta ao Coiso.”
- Filipa Duarte Ramos, 22 de Julho 2003
* “Se já na altura me fartava de rir com o
Pão Comanteiga (dos dois lados?), hoje então
teve um sabor especial. Embora os remakes possam dar maus
resultados, por que não, pura e simplesmente, reeditar
esse material todo?
Que coisa... esta terra anda tão triste, o humor
tão desaparecido, as piadas tão foleiras e
de mau gosto, que esses seus textos de humor inteligente
bem falta fazem. E não considero isto saudosismo:
o seu humor não é datado.”
- Fernando Araújo Gomes, 3 de Julho 2003
* “Relativamente à segunda-feira, dia 9...
A 1ª parte foi ocupada pelo grupo Spelling Nadja: cinco
rapazes e uma moça parecida com a Dulce Pontes. Não
tocavam mal e a música era aceitável, lembrando
o quê??? Como??? E porquê???”
- Nuno Rodrigues, 18 de Junho 2003
Resposta:
“Se bem leu, coloquei um ponto de interrogação
logo a seguir a Genesis. Houve, de facto, algumas sonoridades
que me fizeram lembrar os Genesis. Porquê? Sei lá!
Fizeram-me lembrar os Genesis, esse é que é
o facto. Às vezes, olho para o rio Tejo, aqui da
minha janela, e faz-me lembrar a minha infância na
Beira Alta. As associações de ideias são
algo de muito complicado e, sobretudo, algo de muito pessoal.
De qualquer modo – caso tenha algo a ver com os Spelling
Nadja – sempre lhe digo que tenho visto, no Sol Música,
um clip do grupo e até gosto. O facto de ter escrito
“não me entusiasmaram” apenas quer dizer
isso mesmo (aliás, também a actuação
dos Goldfrapp não me entusiasmou por aí além).
Mas tem que me desculpar, tenho 50 anos e do que gramo mesmo
é dos Led Zeppelin – já ouviu o triplo
“How the west was won”?
* “A malta também curte Led Zeppelin... mas
pelo facto de sermos portugueses e por teimosia nossa, tentamos
voar para sonoridades diferentes, o que nos arrisca a tropeçar
em obras (grandes obras) semelhantes... Se o nosso povo
nos apioar, a nós músicos portugueses, poderão
aparecer, lá fora, embaixadores de Portugal... Quando
isso acontecer, todos nos sentiremos orgulhosos! Ajudem
a malta! Vá lá!...
Devemos acrescentar que nos pareceu ser daquelas pessoas
que criticam pelo gosto de dizer mal... Com o mail que nos
enviou, percebemos que não... e que parece ser uma
pessoa bastante atenta e...cool!”
- Spelling Nadja, 19 de Junho 2003
* “Dei de caras com o seu Coiso na net... Ainda só
li o Primeiro Cigarro e, assim que acabei, adicionei o Coiso
aos meus favoritos.
Hei-de lávoltar com certeza, para me deliciar com
as suas histórias... Tenho a certeza que vou encontrar
muitas peripécias interessantes e descobrir o espírito
do Coiso de que fala...
Obrigado pela partilha.”
- Sandra Gaspar, 16 de Junho 2003
* “Curiosamente já nos cruzámos algumas
vezes na vida: no Camões, onde andei entre 61 e 68,
na sede do Benfica, onde fiz ginástica em meados
da década de 60, como sócios do Benfica, como
ouvinte do Pão Comanteiga, e agora, como habitual
frequentador do teu site, partilhando (e revendo-me em)
muitos dos momentos e sentimentos de uma época gloriosa
que tão bem retratas.
Não posso por isso deixar de te felicitar por ele
(o site) e por esses momentos que tão bem descreves.
É aliás essa cumplicidade que se desprende
dos teus textos que me fez ter a ousadia de te tratar por
tu (liberdade pouco habitual na malta da nossa geração)
e que, desde já, peço que desculpes.
Em resumo, e para finalizar, quero agradecer-te pelas memórias
que aceitas partilhar, desejando que a saudade e a felicidade
se vão misturando e te obriguem a fazê-lo ainda
durante muito mais tempo.
PS: curiosidade 1 – descobri o teu site porque andava
à procura de textos em que se mencionasse a Colonial
e dei com a tua história do 1º cigarro;
Curiosidade 2 – eu trabalhei na outra gloriosa Companhia
Nacional de Navegação (a bordo dos navios),
até ao seu final, em 85”
- Lino, 29 de Maio 2003
* “Sou conhecido do pintor Belo Marques, mas desconhecia
que aquele senhor tinha sido um dos responsáveis
pela revista que vocês fundaram! Na verdade, só
tenho 29 anos e só ouvia falar da vossa revista porque
o meu falecido pai, outro revolucionário comunista,
já empenhado antes da revolução dos
cravos, era vosso fã! Era sem dúvida um comunista
que não se levava tão a sério como
muitos outros levaram e agora são autarcas e políticos
laranjas.
Bem haja pela qualidade do seu humor – você
tem piada!”
- Pedro Santos, 23 de Maio 2003
* “Procurando algo sobre o Livramento, encontrei
vosso site e ao ler vi que estivemos perto, talvez até
juntos, em lugares dum passado bem distante.
Velho cinema do Benfica, voltas sem fim num ringue de patinagem
ensinando meninas e meninos nas tardes de domingo.
Fiz parte da equipa de principiantes de 1958, que tinha
Gomes pereira, que morava por aí, treinava com Livramento
e outros tais, ele inclusive não podia jogar oficialmente
pois estava preso ao Futebol Benfica. Cruzeiro e Trocato
foram meus treinadores; ao domingo, a velha azinhaga da
Luz, estreita, para ver o Águas, o Eusébio,
Coluna, Simões, etc. É fantástico,
de repente, sem esperar, ver nas linhas à nossa frente
alguém a falar de uma época que foi nossa,
recordando algo inesquecível, falando de coisas,
lugares, pessoas que são parte do mesmo passado.
Nasci em 1943, devemos ter a mesma idade ou com pouca diferença.
Tenho fotos desse time de garotos que foi campeão
de principiantes, afinal, o único título que
Livramento não ganhou, pois estava preso ao Futebol
Benfica, apesar de já treinar connosco. Foi o maior
desde criança. Parece hoje ele dizendo: “Núncio,
não vou estudar mais, o meu futuro tem que ser o
hóquei; estávamos trocando nossa roupa para
treinar (o Benfica tinha arranjado o lugar de roupeiro para
o pai dele) e ele estudava no Ateneu.
Desculpa mas, de repente, do outro lado do mundo, não
resisti a te mandar este e-mail. Vivi em Moçambique
(Gomes Pereira e Livramento estiveram em Lourenço
Marques, em minha casa, durante um campeonato), Angola e,
agora, Brasil.
Um abraço e, se recordar é viver, acabei de
viver e muito, ao fazer este e-mail.”
- Fernando Núncio, 22 de Abril 2003
* “Fiquei impressionado positivamente pelo site que
apresenta! Nele encontrei humor com qualidade e histórias
agardáveis de ler! Bem haja a sua vontade para desenvolver
um trabalho como aquele que acabei de consultar e, humildemente,
peço-lhe que continue!...”
- António Sousa, 22 de Abril 2003
* “Depois de uma directa a ler todo o site do Coiso
de uma ponta a outra, devo dizer que tenho um novo herói.
Por muitas outras razões que me prendem neste momento,
acho bastante interessante o percurso de vida, não
a parte pessoal, mas a outra, da música, do cinema,
da revolução, do Coiso, etc. 50? Nada mau
para uma vida. Bem, espero que continue tudo a correr bem,
e mantém o site do Coiso com o mesmo carisma e bom
gosto que tem.
- Carlos Teixeira, 23, designer industrial, Aveiro,
31 de Março 2003
* Viva. É vulgo popularis que os humores não
são líquidos como insistem os intelectuais
que são conhecidos por serem precisamente do contra...
Estimei muito em encontrar o seu site, pois ainda sou do
tempo dos dinossáurios (ou seriam já fósseis...)
e tive o grato prazer em ler muito de si em directo, quer
dizer, em papel (o que aliás fazia jeito na altura...)
Um abraço para si e (por favor) continue.”
- António Ramos, 1 de Março 2003
* Incrível. Caí no Coiso quando andava a
navegar na net, e fiquei agarrado durante uma hora, a ler
as tuas crónicas e outros disparates.
Foi um bocado de revivalismo e curiosidade, mas olha, gostei
de saber que estão por aí os dois e mais os
putos que já serão enormes, e gostei de ler
sobre as aulas de psiquiatria com o Dias Cordeiro, etc,
etc.
(...) Ah!! Sou ex-fumador e grande inimigo do tabaco, mas
deves ter alguns amigos asssim... se algum dia precisares
de argumentos contra o tabaco eu escrevo-te um livro; bom,
ainda tenho mais defeitos: sou do FC Porto (apesar de alentejano!)
- F. Torrinha, 12 Fevereiro 2003
* “Pão Comanteiga 20 anos depois. Que saudades.
Parabéns!”
- Fernando Gaspar, 23 de Janeiro 2003
* “Foi com imensa surpresa e gosto que encontrei
na net os textos que me deliciavam em 1981 no Pão
Comanteiga, e que ainda hoje me deliciam ao reler a revista,
quando posso. Na escola, partilhávamos os textos
como quem fuma o cachimbo da paz. Sou um apreciador da rádio
e do humor fino, e esse programa de rádio, conjugava
as duas coisas. Foi o melhor que já ouvi em toda
a minha vida! (...) Costumo hoje fazer gravações
de programas que mais aprecio. Em 1981 (tinha eu 17 anos)
tal não me passava pela cabeça. Lamento-o
hoje repetidas vezes. (...) Estive a ler a sua rubrica “Um
dia destes”. Apreciei. Aprecio sempre ler diários
(por vezes também escrevo umas coisas para mim).
Gostei, pela lucidez de espírito face ao mundo, pela
humanidade implícita, pela elegância da escrita,
e...pelas pitadinhas de humor e alguma ironia saudável.
Bem haja. Grato pela criatividade.”
- Filipe Neves, 21 de Janeiro 2003
* “Parabéns por este site!
Ando bastante pela net e nunca tinha ficado presa como desta
vez. Gostei especialmente da história de um fumador
(quase que nos sentimos da família!) e das histórias
pouco clínicas. Vou continuar a visitar para estar
a par das novidades.”
- Susana Caldas, 15 de Janeiro 2003
* “Por acaso dei com este site maluco!
Só mesmo tu com pachorra para recordares aqueles
tempos loucos! Dá-me notícias, onde páras?”
- Carlos Barradas, 8 de Janeiro 2003
* “O Coiso é fantástico. Obrigado!
Li o “Hoje sinto-me bem” e adorei. Pronto. Era
só mesmo isto.”
- Nuno Godinho, 9 de Dezembro 2002
* “Queria apenas dar os parabéns a “O
Coiso”. Continuação dos bons textos.”
- Davide Marquês, 24 de Novembro 2002
* “Digamos que o coiso está....bem esgalhado!!!”
- Angela Velez, 24 de Novembro 2002
* “Ó homem, os meus parabéns.
Nem sei como vim aqui parar, mas isso também não
interessa nada (a propósito, já me lembro...
estava também práqui a escrever umas coisitas
sobre o SG filtro e fui procurar num programa que tenho
chamado Copernic, e dei com esta coisa do Coiso).
Li, estranhei e ao depois, entranhou-se, como diria o Virgem
negra, baptizado pelo Mário Cesariny de Vasconcellos,
sem pia baptismal, segundo creio.
Podia-lhe dar os parabéns com o fiz anteirormente,
mas não tarda ainda faço de si um vaidosão,
e a arte, a pura da arte, não se compadece com tais
maroteiras, ora bem.
Espero que continue a escrever com a mesma forma despojada
(sem nada, afinal, com tudo lá dentro) e que invada
a nefanda Internet com mais textos seus, porque nós
(pelo menos eu) assim o mereço...
Como diria Millor Fernandes (e disse mesmo), Imprensa é
oposição, o resto é armazém
de secos e molhados.”
- Rui F. Santos, 11 de Agosto 2002
* “Sou visitante do seu Coiso há bastante
tempo e agradeço-lhe o divertimento que nos vai proporcionando.
Infelizmente, o tipo de humor que escreve, ao mesmo tempo
“inocente” e mordaz, não é muito
frequente hoje em dia, pelo que o Coiso é sempre
um lugar onde podemos ir beber um pouco de inteligência
e, o que não é de todo despiciendo, bom português.
Além disso, tenho que confessar, ajuda a matar saudades
dos gloriosos tempos do Pão Comanteiga.
Pus, num diário que mantenho on-line, uma entradazinha
a chamar a atenção para o Coiso. Ok, ok, aquilo
só é lido por mais duas pesssoas (nos dias
bons), mas mesmo assim vale a pena o esforço de divulgação!”
- Innersmile, 8 de Agosto 2002
* “Ho pa. Há muito tempo que não me
ria tanto...
Continua malandro, faz-nos rir só para esquecer o
Le Penis.”
- Claude, the only portuguese anarchist in London,
29 de Abril 2002
* “Por causa do conflito de Chipre, os gregos foram
proibidos de tomar banhos turcos”.
“Com este lead de notícia sobre o problema
cipriota, o Adriano Cerqueira ia tendo um ataque de coração
quando o leu na bancada antes de ir para o Telejornal. Estávamos
quê? Em 1976? 77? Na secção do Internacional.
Eu era – e continuo a ser – o gajo doido por
carros – como me descreves numa das tuas estórias
ao recordares o jantar da tua despedida da RTP para ires
para médico.
Num daqueles acasos da navegação internetária,
caí no teu Coiso... e nas tuas memórias...
a conta para a PT já deve ir pelas ruas da amargura
mas, as três horas de leitura valeram pela faculdade
de me relembrarem uma personagem fora dos esquemas tradicionais
que tive o privilégio de conhecer em tempo conturbado
da minha própria vida de retornado de recente data.
Foste à tua vida, ouvi alguns dos teus textos no
Pão Comanteiga, e noutros lugares hertzianos... eu
ainda fiquei por lá mais uns tempos até o
cavaquismo televisivo me encher o saco da paciência
e decidir optar pela pré-reforma.
Fiquei feliz de notar que a tua fonte não se esgotou,
para bem das nossas angústias... e, até fico
admirado como é possível ter-se sempre tanto
para contar, eu que gostava de escrever um livro e não
consigo... ou por outra, vou conseguindo, um pouco agora,
nada mais logo... na certeza de que, se algum dia o acabar,
ninguém o vai publicar... coisa que não me
rala muito.
Artur, afinal, só queria dar-te um abraço.
- Helder de Sousa, 17 Abril 2002
* “Deixe-me cumprimentá-lo pela preciosidade
que o seu Coiso apresenta.
Verdadeiramente não somos um povo que saiba rir de
si próprio, mas felizmente que sempre há alguém
que me vai dando alguma esperança!
Junto segue uma minha adaptação de uma das
suas fotos (perdoe-me...) mas a que não resisti.
Não creio que chegue ao nível dos seus que
conseguem manter o cómico com alguma isenção
de propaganda...
Desejando que continue um bom trabalho.
E garantindo-lhe sempre um sorriso da minha parte.”
- André Esteves, 17 Abril 2002
* “Apenas para dizer que foi dos sites, que vi recentemente,
dos mais divertidos. O humor é simplesmente cáustico
e de uma subtileza acutilante como disseca os pequenos podres
sócio-políticos deste cantinho à beira-mar
plantado.
Foi a primeira vez que me deparei com “O Coiso”
e, por falha talvez da minha escassa idade nunca tinha ouvido
falar do “Coiso” revista. Mas foi uma novidade
que surgiu pela positiva.
Portanto, era apenas para dizer que gostei, ri-me do humor
e da realidade presente no site e – se bem que não
tenha muita intervenção os meus diseres –
para dizer Força! Continue, que deste lado está
alguém que, para além de gostar, compreende
a ideia.”
- Nuno C, 17 Abril 2002
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