Fiquei satisfeito quando vi as notícias de hoje: foram absolvidos todos os 10 arguidos do caso das contrapartidas para a compras dos submarinos.
Como muito bem disse um dos advogados de defesa, o Estado não foi burlado, na medida em que não perdeu nada. É certo que também não recebeu nada em troca da compra dos submarinos, mas também quem é que mandou o Estado ser garganeiro?
Se eu, por exemplo, prometer oferecer um ramo de orquídeas í minha mulher, se ela me fizer uma boa feijoada e, depois de me alambazar com a feijoada, não lhe der nada, não se pode dizer que estou a burlá-la.
Ela não perde nada – não ganha é o ramo de orquídeas, mas aprende a não acreditar em tudo o que eu lhe prometo.
Assim devia ter feito o Estado!
Além disso, os alemães até nos fizeram o favor de nos vender dois submarinos – para que raio queríamos nós contrapartidas?
E ainda tivemos sorte em não nos terem tirado os submarinos.
Sorte é algo que a CP não tem…
Segundo o Público, “A CP perdeu 27 milhões de passageiros em 4 anos”.
Ora aqui está uma boa razão para nunca mais andar de comboio!
Imaginem entrar num comboio na Damaia e desaparecerem, algures entre o Cacém e Rio de Mouro!
Safa!
Quem não se safou foram as médicas e enfermeiras do H. S. João que se andaram a depilar í conta da ADSE.
Pelos vistos tinham uma médica amiga, dona de uma clínica onde se tiram pelos com laser, e vai de irem lá depilar-se e, depois, apresentar a conta í ADSE, como se fossem tratamentos dermatológicos.
Foi um depilar vilanagem!
Convenhamos que, pensando bem, a ADSE bem podia comparticipar a depilação das moças.
Já viram o que é um tipo levar uma injecção de uma enfermeira com buço ou ser auscultado por uma médica com patilhas?!