O café Doka, Grécia e Sarchi

Na Costa Rica só se cultiva o café de melhor qualidade. A planta, chamada coffea arabica, originária da Etiópia, foi introduzida no país em 1779.

A partir de 1830 e durante cerca de um século, o café foi a principal exportação da Costa Rica e proporcionou o desenvolvimento do país, a construção de muitos edifícios e do caminho de ferro.

As terras montanhosas, quentes e húmidas, da Costa Rica são excelentes para o cultivo do café arábico.

Nas terras altas centrais do país, mais de mil km2 são dedicados ao café.

A Doka é uma quinta onde se cultiva café há mais de 70 anos. Situada em Alajuela, perto de S. José, oferece a possibilidade de conhecermos todos os passos da produção do café, desde a planta até í  chávena, passando pela secagem dos grãos, ao sol.

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Depois de se visitar a quinta, ainda há tempo para ver o borboletário e espantamro-nos com dezenas de borboletas. A Costa Rica tem mais de 1250 espécies de borboletas.

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Grécia é uma pequena cidade fundada em 1864, nos arredores de San José e que se destaca por possuir uma igreja toda feita em chapas prefabricadas de aço, cor de ferrugem. A sua construção foi inspirada pela torre Eiffel.

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Sarchi é famosa pelo seu mobiliário de madeira e, sobretudo, pelas carroças profusamente decoradas. Hoje em dia, estas carroças já não são utilizadas no dia-a-dia, mas mantém-se a tradição e há desfiles todos os anos, com eleição da carroça mais bonita.

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Vale a pena visitar o Taller Eloy Alfaro, uma oficina muito antiga, onde estas carroças continuam a ser feitas como antigamente. Todas as máquinas da oficina (berbequins, serras, etc) são movidas pela força motriz da água, através de uma nora.

Costa Rica, pura vida

Entalada entre a Nicarágua e o Panamá, a Costa Rica é um pequeno país com 480 km, de norte a sul e apenas 280, de leste a oeste.

Apesar da sua pequenez, a Costa Rica é um mosaico de 12 zonas diferentes, com uma diversidade impressionante de plantas e animais, protegidos em mais de 190 parques nacionais, reservas biológicas e refúgios de vida selvagem.

De um lado, o mar das Caraíbas e, do outro, o Pacífico; Tortuguero, com os rios e os canais e as praias, onde desovam as tartarugas; o vulcão e o lago Arenal, as montanhas e a instabilidade do solo, com tremores de terra frequentes, mas com uma fertilidade que permite o cultivo de um dos melhores cafés do mundo; Monteverde e os bosques nebulosos, com a humidade vinda do Pacífico e o famoso quetzal; o Parque Nacional Manuel António, dos poucos sítios do mundo onde ainda há preguiças í  solta.

Independente desde 1821, a Costa Rica não tem exército desde 1948, após uma breve guerra civil.

O slogan turístico é “pura vida”. No entanto, se continuarem a arrasar a floresta tropical, para plantar bananeiras e a destruir árvores nas colinas de Manuel António, para construir hotéis de luxo, a pureza da Costa Rica não durará muito mais.

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