Paulo Pedroso vai ser o candidato do PS í Câmara de Almada.
Por enquanto, esse facto não me merece nenhum comentário, a não ser o facto de achar o primeiro cartaz de campanha algo de inexplicável.
Sobre um fundo azul, um punho fechado, no qual está hasteada uma bandeira vermelha com o nome do candidato. Por baixo, o slogan inacreditável: “terminar a obra que ninguém começou”.
Já estou a ver o Paulo Pedroso a bater-me í porta, í frente de um grupo de operários e eu a perguntar:
– Faça favor de dizer…
E ele:
– Vim remodelar-lhe o apartamento.
E eu:
– Mas eu não quero! Acho que o meu apartamento está bem assim…
E ele:
– Desculpe, mas tem que ser! Eu tenho que terminar a obra que ninguém começou!
E depois, se súbito, eu olho para o seu braço direito e vejo que o Paulo Pedroso não tem a mão direita e que, na esquerda, empunha a direita, com o punho fechado.
Paulo Pedroso é o decepado!
E vai perder as eleições em Almada.
Melhor está o Santana Lopes que vai ser candidato í Câmara de Lisboa.
Só por si, esta simples frase já podia ser considerada a piada da década, mas é verdade: o PSD acha que o Sr. Lopes é a melhor escolha para candidato í Câmara de Lisboa.
Para terminar a obra que ele próprio começou!
Os jornalistas perguntaram-lhe o que tem ele andado a fazer.
E ele respondeu:
“O que tenho andado a fazer? A almoçar e a jantar com gente de esquerda”.
Deve estar enjoado de pataniscas com arroz de feijão que, como se sabe, é a comida preferida da “gente de esquerda”.
O que é que o Sr. Lopes entenderá por “gente de esquerda”?
Os gajos que, nos almoços e jantares, se sentam í sua esquerda?
E reparem o que o Sr. Lopes tem, pendurado ao pescoço.
Um atleta de ouro!
E vai perder as eleições em Lisboa.
Mas que choldra, menino, como dizia o Eça…