O pum que Dona Genoveva deu, não foi ela, fui eu!

O primeiro-ministro Luis Montenegro faz-me lembrar aquela anedota do Bocage.

Num baile, uma Dona Genoveva deu um pum e pediu ao Bocage que assumisse o ónus do fedor que se instalou no salão. Foi então que o poeta anunciou, com voz grave que o pum que a Dona Genoveva  deu, não foi ela, fui eu.

Passa-se o mesmo com o Montenegro.

A empresa que ele fundou, não é dele, é da mulher.

Ou então, a empresa que ele fundou, não é dele, nem da mulher, mas dos filhos.

E os clientes que Luis Montenegro arregimentou, não são dele, mas do Hugo Montenegro, seu filho.

E quando a Solverde telefona a Montenegro e pede que lhe actualize os cookies e a política de proteção de dados, o primeiro-ministro, escandalizado, responde: pergunte ao meu filho, que eu não tenho nada a ver com essa empresa e até tenho raiva a quem tem!

Ai, Montenegro! A tua transparência é cada vez mais opaca!

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