Chéri é a alcunha do filho de uma prostituta reformada (Kathy Bates) que, aos 19 anos, não faz nada senão perder-se em noitadas de sexo e drogas (ainda não havia rock’n’roll, uma vez que o filme decorre na chamada Belle Époque, em Paris).
A mamã, preocupada, pede í sua amiga Lea, também prostituta a entrar na casa dos 50, mas ainda com muita meia sola para gastar, que desvie o seu filho daqueles maus caminhos e o seduza. Ela assim o faz acaba por se apaixonar pelo puto.
A tal prostituta cinquentona é interpretada por Michelle Pfeiffer, ainda em muito boa forma física e, pelos vistos, com a sabedoria suficiente para prender e manter um rapazola de 19 anos.
E depois?
Depois, nada.
O que se esperava de um filme baseado num romance de Colette?
Cenários excelentes. í€s tantas, parece que estamos num filme sobre decoração de interiores, mas pouco mais. Se Stephen Frears tentou repetir o êxito de “Strange Liaisons”, falhou.
Um pouco bocejante.